A Tijoá tem desenvolvido Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento relacionados à Temática Ambiental, com aplicação direta ao setor elétrico. Estes projetos são executados por grupos técnicos altamente especializados, ligados à Universidades de renome do país, com acompanhamento e gestão direta pelo time técnico da Tijoá.
A seguir são apresentados os temas e uma breve descrição de cada projeto:
Este projeto foi realizado em de junho de 2017 a julho de 2018, em parceria com Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma metodologia para a valoração de serviços ambientais de programas realizados na gestão de uma Usina Hidrelétrica, a fim de identificar os ganhos adicionais que tais programas podem trazer para a conservação ambiental do reservatório e seu entorno.
A Tijoá, em parceria com concessionárias de energia SPIC Brasil e CTG Brasil, concluiu em 2023 a 3ª fase deste Projeto, que tem como objetivo minimizar os danos causados pelo mexilhão-dourado no ecossistema e nas hidrelétricas brasileiras. As empresas executoras desta fase foram a Bio Bureau e a Hubz.
O mexilhão dourado não é uma espécie nativa dos corpos hídricos do Brasil, mas encontrou nos ecossistemas brasileiros um ambiente propício para sua proliferação. Eles conseguem aderir em superfícies de diversas estruturas e, nas usinas hidrelétricas, se fixam em estruturas importantes como os sistemas de resfriamento, dificultando a circulação de água, proporcionando danos significativos ao correto funcionamento da Usina.
Este projeto de P&D pretende desenvolver o uso da biotecnologia para alterar a informação genética contida no genoma do mexilhão, de forma a anular sua capacidade reprodutiva, diminuindo a sua infestação nos ambientes em que se encontra.
A Fase 1 deste projeto foi desenvolvida nos entre 2020 e 2022, com recursos exclusivos da Tijoá, e a executora foi a empresa Bio Bureau. Nesta fase, foi desenvolvida nova abordagem para o monitoramento da biodiversidade, com ênfase nos recursos pesqueiros em reservatórios de hidrelétricas, introduzindo a tecnologia do DNA ambiental para identificação de espécies, com impacto direto no licenciamento ambiental das usinas.
A Fase 2 deste projeto foi iniciada em 2022 e está em andamento. A Parceria Tijoá e Bio Bureau conta agora com a cooperação de mais uma empresa do setor elétrico. Com os excelentes resultados obtidos na Fase 1, a Fase 2 tem como objetivo testar a metodologia de levantamento de biodiversidade da ictiofauna em outros reservatórios, além de desenvolver kits de identificação molecular de espécies de peixes que possam ser produzidos em escala e aplicados em programas de monitoramento e licenciamento ambiental em qualquer reservatório do Brasil.
\ 05 de maio de 2023
\ 04 de maio de 2023
\ 02 de maio de 2023